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Luiz Otávio Rujner Guimarães, Analista de Tecnologia da Informação
Luiz Otávio Rujner Guimarães
Comentário · há 5 anos
Estimado José Roberto,

Penso que atitude do referido ministro ao acatar tal pedido, ao apagar da luzes do execício do STF em 2018, zomba da vontade popular e ignora o clamor da sociedade, a qual deveria respeitar por se tratar de servidor público, sociedade esta que anseia sofregamente por uma justiça mais célere e séria. Vimos uma conduta que macula ainda mais a tão degastada imagem da magistratura brasileira, eivada de vícios e evidentes interferências políticas. Agiu velado pelo manto do juramento à
Constituição e uma interpretação questionável da letra fria da lei, restringindo-se apenas a que lhe convinha, ao arrepio da ética e deveres que lhe foram investidos ao tomar posse no cargo, abusando dos seus direitos. Não bastasse isso, tal liminar extrapola o oportunismo e demonstra submissão de nossos magistrados à contaminação dos germes comuns ao ambiente político, tornando-os dóceis e condescendentes àquilo que deveriam abominar. Atitude irresponsável e inconsequente, que beneficiaria uma horda de 169 mil detentos Brasil afora. Atuação lastimável que deveria avocar um processo disciplinar contra o ministro e o referenda com louvor a uma aposentadoria compulsória pelos desserviços prestados a nação. Mais uma pecha ao nosso já combalido STF.
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Luiz Otávio Rujner Guimarães, Analista de Tecnologia da Informação
Luiz Otávio Rujner Guimarães
Comentário · há 7 anos
Levino, seu texto sobre os tempos de outrora me remeteram a um "déjà vu" da minha infância, sou de 1968. Morava no centro de BH numa casa antiga, cujo muro pouco mais de 1 metro tinha. Nos anos 70, durante "AS NOITES", eu e minhas irmãs brincávamos com outras crianças da rua na área que circunda a Igreja da Boa Viagem, bicicleta, pic-pega, queimada, etc., hoje em dia exito em passar por lá durante o dia. Imagino que as crianças de hoje ainda brinquem, mas o façam dentro de seus feudos, ops, condomínios, que infelizmente foi uma opção minha também, dado a falta de segurança e a violência a que estamos submetidos. Quando íamos ao Rio, tenho parentes por lá, fazíamos passeios noturnos no aterro do Flamengo, passeávamos pela orla, Copacabana, Ipanema, São Conrado e Barra, sem a menor preocupação com assaltos, curtíamos as praias sem o receio dos arrastões. Tínhamos educação pública de melhor qualidade. Lembro-me bem, toda segunda-feira a garotada era reunida no pátio da escola para os hasteamento da bandeira, cantar o Hino Nacional e o Hino à Bandeira, hoje quase esquecido. Era um Brasil mais seguro, com menos drogas e a bandidagem se restringia mais aos guetos, época do milagre econômico, porém, não se podia falar mal do presidente, nem do governo e nem de alguma irregularidade que os detentores do poder tivessem cometido. Longe dos holofotes o pau quebrava, a mão de ferro mandou muitos para "terra dos pés juntos". Sabe-se que muitos eram de fato bandidos, quando um elemento começava a incomodar, a polícia entrava nos morros e mandava bala sem dó nem piedade, hoje me pergunto quantos inocentes se "foram" por engano nas empreitadas desses grupos de extermínio? A censura a tudo encobria. Tempos negros para imprensa. Aqueles que ousavam falar mal do presidente conheceram o porões do DOPS e quantos não voltaram a ver a luz do dia? Tenho saudade da segurança e da tranquilidade que experimentei, mas ainda assim, mesmo tendo minha liberdade de ir e vir cerceada pela criminalidades e o desgoverno, pelo menos me resta o direito de falar mal do presidente. Está uma droga, mas é tão bom poder falar mal do presidente. Longe das tendências e ideologias políticas, o passado deve ficar onde está. Brasil Nunca Mais.
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